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sábado, 12 de julho de 2014

CONSTRUTORA PARALISA OBRAS EM EUCLIDES SEM EXPLICAÇÕES



Contratada pela Prefeitura de Euclides da Cunha, após vencer a licitação pública para construção de duas academias de saúde e três unidades básicas de saúde, a empresa ASS Construtora Transporte e Serviços Ltda., mesmo com os pagamentos e as obrigações contratuais sendo cumpridas rigorosamente em dias pela administração municipal, resolveu de forma surpreendente e de forma unilateral paralisar as obras sem qualquer justificativa.
Diante da gravidade da medida tomada pela ASS Construtora Transportes e Serviços Ltda., e pelos prejuízos que vem causando à comunidade euclidense, o governo municipal, com base na moralidade e zelando pelos recursos públicos e com base na legislação vigente, está analisando a questão com o objetivo e amparo legal para cancelar os contratos.
As cinco obras paralisada têm como empresário responsável o senhor Luciano Pinheiro Damasceno e Santos, candidato a prefeito de Euclides da Cunha derrotado em 2012, sendo ele o engenheiro responsável, conforme está expresso nas placas.
Quando da assinatura do contrato, a ASS Construtora Transportes e Serviços Ltda, que tem como sede o município de Araci, foi representada pelo senhor Alexvaldo Santos Souza.
As duas academias de saúde, no valor de R$ 213.160,92, deveriam estar sendo construídas nos bairros Caixa d’Água e Jardim Paraíso, enquanto as unidades do Programa Saúde da Família, no valor global de R$ 674.337,75, nos povoados de Massacará, Caimbé e Serra Branca. O contrato para as academias foi assinado no dia 22 de julho de 2013 e dos três PSFs em 18 de setembro do mesmo ano.
“A gente sonhou com o posto de saúde e ficamos muito contentes com o início das obras. De repente, parou tudo. Os trabalhadores sumiram. Tínhamos esperança de que ainda neste ano o posto estaria pronto, com médico e enfermeira atendendo os moradores”, reclamou uma moradora de Caimbé, que não quis se identificar.
Sem qualquer explicação o engenheiro Luciano Pinheiro Damasceno e Santos resolveu paralisar as obras sem qualquer explicação para o contratante e ou para a comunidade.
“Até parece que é coisa feita de propósito, para prejudicar a prefeita Fátima Nunes, não sabendo o dr. Luciano que está mesmo é prejudicando o povo”, protestou um morador de Serra Branca, que também preferiu não se identificar, temendo represálias.
A construtora foi escolhida através de licitação pública, na modalidade tomada de preço, com contrato válido por 12 meses. O pagamento estava sendo efetuado mediante apresentação de nota fiscal, a partir de planilha de medição de serviços. Como a empresa rompeu cláusulas, o governo municipal está analisando as penalidades que deverão ser aplicadas, para que a população não seja ainda mais prejudicada.

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